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A proteção dos dados corporativos virou assunto do momento por conta de diversas violações graves, entre elas um ataque de ransomware contra um fornecedor da Apple, a Quanta Computer. Embora o ataque seja uma grande coisa, é bem provável que esse incidente não tivesse atraído tanto a atenção da mídia se não fosse pelos dados sigilosos do novo MacBook que foram supostamente roubados e possivelmente publicados online.
Em meio ao aumento das ameaças cibernéticas, à crescente demanda dos consumidores por privacidade de dados e mais estados e países impondo regulamentações rigorosas de proteção de dados, muitas empresas descobriram que precisam reformular suas estratégias de proteção de dados.
Nos últimos anos, o ambiente de TI corporativo ficou bem complexo. Quando você começar a analisar e atualizar a tecnologia, os processos e as políticas de proteção de dados da sua empresa, é possível que descubra que a antiga abordagem à segurança dos dados já não atende às infraestruturas complexas de hoje.
Para alinhar suas iniciativas de proteção de dados às práticas recomendadas atuais, identificamos cinco elementos que ajudam a reforçar o nível de proteção contra as maiores fontes de violação de segurança, e da consequente perda de dados, atualmente.
Softwares desatualizados e vulnerabilidades não corrigidas são os dois dos pontos de entrada mais comuns para o ransomware e outros aplicativos maliciosos. Se a sua empresa não tem recursos para montar uma equipe específica para cuidar dos patches e atualizações, é bem provável que você já tenha perdido alguns deles.
O processo de automatizar o gerenciamento de patches e implementar atualizações automáticas pode aliviar um pouco a pressão da sua equipe de TI, já tímida e dispersa, e reduzir algumas dessas falhas que podem ser exploradas com facilidade.
Outro processo de segurança importante que pode ser automatizado para sua tranquilidade é o backup. Garantir que backups frequentes e completos sejam feitos regularmente e armazenados com segurança fora da rede é uma forma de evitar que os dados sejam corrompidos e de torná-los disponíveis, se necessário, para recuperação.
Muitas infraestruturas de TI corporativas hoje são um labirinto de ferramentas legadas, diferentes tipos de cargas de trabalho, soluções de armazenamento distintas e múltiplas interfaces para gerenciar tudo isso. Esse alto nível de complexidade dificulta o monitoramento do desempenho e da segurança e facilita a entrada dos criminosos cibernéticos sem que sejam detectados.
Você pode diminuir um pouco essa complexidade consolidando os backups em uma solução de backup em nuvem e implementando uma interface de gerenciamento centralizada que aumente a visibilidade de todos os diferentes sistemas em uso.
Além de simplificar o gerenciamento dos backups e da infraestrutura, você também pode reduzir a complexidade e melhorar a segurança dos dados substituindo várias ferramentas por uma única solução unificada.
As suas ferramentas de proteção de dados e segurança cibernética são boas candidatas para unificação, assim como as de recuperação de desastres e backup em nuvem. Essas soluções práticas e abrangentes oferecem simplicidade, visibilidade e proteção de dados e segurança cibernética de alto nível, o que é difícil conseguir combinando ferramentas e componentes distintos.
As empresas hoje têm dezenas de opções "como serviço" para ajudar na produtividade, colaboração, gestão de clientes e até na infraestrutura de TI. A proteção de dados como serviço (DPaaS) é um desses produtos por subscrição baseados na nuvem/web e que oferece proteção de dados de três maneiras diferentes:
O Machine learning e a inteligência artificial não são novidades, mas estão sendo usados de formas diferentes e inovadoras. As empresas adotam cada vez mais essas tecnologias como parte de uma estratégia abrangente de proteção de dados e segurança cibernética.
Esses programas são muito mais eficientes que os seres humanos na varredura e análise de dados em busca de padrões. A inteligência artificial e o machine learning, são de grande valor na detecção de ameaças conhecidas e novas, usam autenticação biométrica e análise comportamental para localizar e reparar vulnerabilidades antes que ocorra uma violação.
As equipes de TI das empresas ficaram sobrecarregadas no último ano e meio. Embora falar "prova de fogo" soe um pouco exagerado, 2020 foi um alerta para muitas empresas, porque vários eventos expuseram vulnerabilidades sérias de segurança e falhas nas estratégias de continuidade dos negócios e de proteção de dados.
Com as coisas começando a voltar ao normal, as equipes de TI precisam reforçar a vigilância no que diz respeito à proteção dos dados, sistemas e aplicativos essenciais da empresa contra as ameaças cibernéticas que, provavelmente, não diminuirão tão cedo.